style="width: 50%; float: right;" data-filename="retriever">Foi no dia 27 de dezembro de 2020 que o técnico agrícola Édison Piccin, 29 anos, perdeu a vida no Rio Jacuí em Pinhal Grande. No também 27 de janeiro de 2013, ele havia escapado da morte na maior tragédia do Estado. Ele era um sobrevivente do incêndio da Boate Kiss, que matou 242 pessoas e deixou cerca de 600 feridas. A coincidência entristece Ezequiel Piccin, 32 anos, primo do jovem:
- O destino é esse 27. Sobrevivente da Kiss escapou do fogo para morrer na água. É com muita dor no coração que demos adeus ao nosso primo "Edi" como todos chamavam. Além de ser um trabalhador, ele adorava aproveitar a vida. Fica a imagem do cara alegre e as boas lembranças para sempre.
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O ÚLTIMO NATAL
Nem mesmo a pandemia do novo coronavírus impediu que uma tradição familiar fosse mantida. Com todos os cuidados, Édison e namorada passaram o dia de Natal em família.
- Desde criança, estivemos todos os natais juntos, e conseguimos neste ano, de novo. Estávamos eu, ele, a namorada, meus pais, minhas filhas e meu marido aqui em casa, em Dilermando de Aguiar. Era também aniversário da minha menina mais velha, que ele era padrinho. Estava feliz, brincando muito. Ele mal sabia que esse Natal tão especial seria o último - conta a professora Eunice Piccin Trevisan, 32 anos, irmã do jovem.